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Você é o visitante

"Life is what happens while you're busy making other plans."
John Lennon



sexta-feira, janeiro 28, 2005

 
Sabedoria presidencial

"You can fool all the people some of the time, and some of the people all the time, but you cannot fool all the people all the time."
- Abraham Lincoln

Sabedoria presidencial 2

"Lula chama Kirschner de companheiro Menem"
- Folha de S.Paulo



quinta-feira, janeiro 27, 2005

 
Cavaleiros de Sua Majestade

A CIÊNCIA. É o que somos, meus amigos. Eu me orgulho de trabalhar no único canto deste prédio em que se pode comentar a expressão murina de uma pessoa e dar risada disso instantaneamente. Um grupo de idealistas, apaixonados pela verdade. Platão é meu amigo, Aristóteles é meu amigo, Newton é meu amigo, Einstein é meu amigo, Darwin é meu amigo, mas a Verdade é mais minha amiga. A Verdade, senhores. A Verdade.

Na medida

CRÉDITO ao amigo Reinaldo pela definição perfeita do nosso espírito por aqui.

- E aí, como vai a agora completa editoria de Ciência?
- Pequena, mas valente!

Trabalho pesado

NÃO DÁ para levar a sério quando o refutador da natureza legítima do Santo Sudário se chama Damon. E o que agora está a questioná-lo é um paciente de câncer terminal. Nunca estive tão perto de fazer uma "última entrevista". E não me sinto bem com isso.



quarta-feira, janeiro 26, 2005

 
Before and After

O DOUTOR Frankenstein sempre percebe o erro que cometeu *depois* de ter acionado a chave e introduzido a corrente elétrica que dá vida a seu monstro. Sempre.

Notícias do livro!

HOJE não resisti e enviei ao meu editor um e-mail perguntando sobre a quantas anda meu livro. Não me arrependi.

Ô rapaz, ele acabou de chegar na minha mesa, diagramado. Está uma beleza, com 420 páginas. Agora ele passa pelas revisões e pela montagem da capa. E sobre o lance das imagens, vamos ver isso? Vou ver a viabilidade de fazermos um caderno de 16 páginas de imagens PB, no meio do livro. Vc poderia selecionar 32 fotos, de preferência com os direitos livres, e que fiquem bem no branco e preto?

Eu sei que você não tem nada com isso, mas eu queria compartilhar. Fiquei bem contente.

Especulações literárias!

DEPOIS de contar sobre o e-mail para o pessoal aqui da editoria, trava-se o seguinte diálogo.

- Legal, legal! Eu acho que existe sim uma demanda reprimida por livros de divulgação científica.
- Pois é, estou torcendo para que sim.
- É. Mas você vai ser o boi de piranha.
- Aí saberemos se é uma demanda reprimida ou uma demanda deprimida.



sábado, janeiro 22, 2005

 
Que fazer?

SE eu sou uma pessoa profundamente insatisfeita com o modo como o mundo é, e se eu sei que as idéias de que "o mundo só é o que fazemos deles" e "se você não fizer o mundo do jeito que gostaria que fosse, se não fizer a sua parte, como espera que ele mude um dia?" são apenas clichês, o que me resta?

Problemas complementares

AJUDE-me a sair deste dilema. Como resolver a vida se:

1- Eu tenho vocação para idiota.
2- Eu não sou idiota.


You tell me.



terça-feira, janeiro 18, 2005

 
Impressionista

ÀS VEZES tenho a clara sensação de que minha vida é um filme. E, não raro, sinto que ele está enroscado no projetor e exibindo o mesmo quadro indefinidamente.

Publicações de renome

DUAS favoritas aqui: Journal of Irrelevant Sciences e o Journal of Incremental Research.



quinta-feira, janeiro 13, 2005

 
A vida é timing

QUANDO eu decidi postar aqui, estava me sentindo uma máquina. Altamente produtivo, concentrado, dedicado, eficiente. Mas aí, quando fui postar, o blogger.com tava dando pau. Levou uma meia hora para eu conseguir acessar. Aí foi dando uma preguiça, uma moleza...



terça-feira, janeiro 11, 2005

 
Pensa que pensa

VOCÊ dá o texto para uma pessoa ler. Ela disse que entendeu. Aí você tenta a segunda, e ele não entende rigorosamente nada. A terceira também não compreende patavinas. Aí você descobre que a primeira pessoa também não entendeu. Isso é um bom ou um mau sinal?

Dança das cadeiras

POSSIVELMENTE, Rafael pega o lugar de Reinaldo, que pega o lugar de Cris, que pega o lugar de Alessandro. Quem pegará o lugar de Rafael? Não perca.



sexta-feira, janeiro 07, 2005

 
Difficult diagnosis

MEU CORAÇÃO está apertado, pequenininho, e não estou tendo um ataque cardíaco.



quarta-feira, janeiro 05, 2005

 
Vem aí o tsunami

GLUB, GLUB, GLUB...

Recebi hoje

A PRIMEIRA ligação no meu celular novo.

Foi engano.



domingo, janeiro 02, 2005

 
Flat in the face

Muita gente se sentiu incomodada e sofreu pela tragédia na Ásia, que teve pelo menos uns 150 mil mortos. Minha mãe é uma que vive chorando ao ver o noticiário. Alguns, num misto de indignação e frustração, ironizaram. Segundo um amigo, "já dizia o filósofo: pobre tem mais é que se foder".

Eu, por minha vez, encarei a coisa toda com uma estranha serenidade. Por mais sofrimento que ele tenha significado, o terremoto/maremoto mostrou, da forma mais clara possível, algo em que acredito piamente: não temos amigos lá fora.

Quando digo isso, o faço em dois contextos distintos. Primeiro, na esfera divina. Como acreditar em Deus depois de uma catástrofe dessas? Não digo que seja impossível; muito pelo contrário, respeito quem considera plausível a idéia de Deus. Mas, caso ele exista, já não é mais viável acreditar que Ele dê alguma bola para as nossas vidas, individualmente.

Se Deus existe, Ele está provavelmente ocupado pensando no grande esquema das coisas, na grandiosidade de sua infinita Criação. Nela, convenhamos, o homem é apenas um acidente de percurso --um animal que, via evolução por seleção natural, calhou de ter consciência--, no terceiro planeta de uma estrela medíocre, em meio a 200 bilhões de estrelas medíocres, numa galáxia medíocre, em meio a centenas de bilhões de galáxias medíocres. A evidência é irrefutável: Deus não está nem aí para nós.

O segundo contexto é o dos que gosto de chamar de ecoxiitas. Esse papo de "vamos preservar a Natureza" é bem perigoso. Vamos preservá-la sim, mas apenas quando isso nos trouxer benefício. Proteger a Natureza simplesmente pelo que ela é, além de não fazer nenhum sentido (já que ela é algo dinâmico per se, "impreservável", em que a todo momento espécies biológicas estão aparecendo e desaparecendo, estrelas estão nascendo e morrendo, planetas se formando, se destruindo, tornando-se habitáveis e inabitáveis), pode ser simplesmente um modo de alimentar o que pode ser a nossa derrocada no futuro. Eu pergunto: o que a Natureza fez por nós até hoje?

Claro, não podemos dizer que ela é totalmente hostil. Só sobrevivemos por nossa inserção na cadeia alimentar, e devemos nossa existência à hospitalidade do planeta Terra --sem dúvida o melhor lugar para se morar num raio de pelo menos alguns anos-luz. Mas o último terremoto/maremoto é a prova de que até a hospitalidade da Terra tem limites, num Universo sempre propenso a catástrofes de dimensões gigantescas.

Moral da história: a Natureza não gosta de nós mais do que gostava dos dinossauros. O mesmo pode-se dizer de Deus, isso caso Ele esteja mesmo por aí. São os fatos, goste ou não. Diante disso, o que nos resta? Chorar, se encolher num canto e lamentar a existência miserável e contingente?

Não! Somos inteligentes, capazes e ilimitados. O dia em que os humanos perceberem que os inimigos a serem vencidos não são outros homens, mas sim a resignação religiosa e os desafios implacáveis da Natureza, estaremos prontos para seguir em frente.

Um grande vilão dos últimos tempos tem sido Osama bin Laden. Um cara que se orgulha de um plano malévolo que matou mais de 3.000 americanos de uma tacada só, seqüestrando aviões a atirando-os contra arranha-céus. Outro vilão terrível para o mundo é George W. Bush, homem que, entre outras coisas, iniciou uma guerra que "preventivamente" matou cerca de cem mil pessoas até agora, segundo estimativas de um estudo publicado no journal "The Lancet". Meros aprendizes.

Num domingo festivo, o chão se ergueu sob as águas do oceano Índico. Em algumas horas, pelo menos 100 mil pessoas estavam mortas. A contagem final pode chegar aos 200 mil. Sem falar no sofrimento que ainda causará nos sobreviventes. Isso sim é trabalho de profissional. E não gosto nem de falar no que um asteróide poderia fazer. Deixo isso para os amigos dinos.

Espero que nosso destino seja melhor que o deles. Mas não conte com a Providência.



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